40 minutos
20 porções
Fácil
0 kcal
Ingredientes
- 2 ovos pequenos
- 1/2 xícara de açúcar
- 1/2 xícara de leite
- 1 colher de sopa de vinagre (ou cachaça)
- 1 colher de sopa de banha de porco (ou óleo, manteiga, margarina)
- 2 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
- Fermento de bolo a gosto
- Açúcar refinado para polvilhar
- Canela em pó a gosto
Modo de Preparo
- Em uma tigela, misture os ovos com o açúcar até obter uma mistura homogênea.
- Adicione o leite e o vinagre (ou cachaça) à mistura e mexa bem.
- Acrescente a banha de porco (ou outro tipo de gordura) à mistura.
- Aos poucos, adicione a farinha de trigo e o fermento, misturando até obter uma massa lisa e que desgrude das mãos.
- Deixe a massa descansar por 10 minutos.
- Em uma superfície enfarinhada, abra a massa até atingir a espessura desejada.
- Corte a massa em retângulos e faça um corte no meio de cada um.
- Passe uma das pontas por dentro do corte para dar o formato característico da cueca virada.
- Em uma panela com óleo quente, frite as cuecas viradas até que fiquem douradas dos dois lados.
- Retire do óleo e escorra em papel toalha.
- Misture o açúcar refinado com a canela em pó e passe as cuecas viradas nessa mistura para finalizar.
Dicas do Chef
- Para garantir que suas cuecas viradas fiquem crocantes por fora e fofinhas por dentro, é importante deixar a massa descansar antes de fritar.
- Frite em fogo médio para evitar que queimem por fora antes de cozinhar completamente por dentro.
- Se preferir, substitua a banha de porco por óleo, manteiga ou margarina.
História e Origem da Cueca Virada
A cueca virada é um doce com uma história rica e origens incertas. Embora muitos defendam uma origem italiana, devido à presença de doces similares no país, a maioria das evidências aponta para uma origem polonesa ou alemã. No Brasil, a receita chegou com os imigrantes europeus no século XIX, popularizando-se rapidamente, especialmente no sul do país.
Originalmente, na Europa, o grostoli (um dos nomes da cueca virada) era um doce servido no Natal e Ano Novo e também associado ao período do Carnaval, marcando a “quinta-feira gorda”, o último dia antes do jejum da Quaresma. No Brasil, essa ligação com datas comemorativas se perdeu, e a cueca virada se tornou um quitute apreciado em qualquer época do ano, especialmente no café da manhã e da tarde.
Curiosidades e Tradições
- O Nome: O nome “cueca virada” pode soar estranho, mas se refere ao formato característico do doce, que lembra uma peça de roupa íntima retorcida.
- Variações Regionais: Além de cueca virada, o doce recebe diversos nomes como ceroula virada, orelha de gato, coscorão, cavaquinho e grostoli.
- Acompanhamentos: A cueca virada é perfeita para acompanhar um café fresco ou chá quentinho. Algumas pessoas apreciam comê-la com requeijão, geleias ou cremes.
- Tradição Familiar: Para muitos, a cueca virada remete à infância e aos momentos na casa da avó, sendo um símbolo de afeto e união familiar.
A cueca virada é mais do que um simples doce; é um elo com o passado, um símbolo de tradição e um sabor que evoca memórias afetivas. Seja qual for o nome que você use, desfrute desta delícia e compartilhe com aqueles que você ama!