3 horas e 25 minutos
2 porções
Fácil
270 kcal
Ingredientes
- 1 xícara (chá) de leite
- 1/2 xícara (chá) de açúcar
- 2 envelopes de fermento biológico
- 5 xícaras (chá) de farinha de trigo peneirada
- 5 colheres (sopa) de manteiga
- 1/2 xícara (chá) de mel
- 2 ovos
- 2 gemas
- 1 colher (sopa) de essência de panetone
- 1 colher (chá) de sal
- 1 xícara (chá) de frutas cristalizadas
- 1/2 xícara (chá) de uvas passas
Modo de Preparo
- Bater os ovos, a manteiga, o fermento, a essência, o leite e o açúcar no liquidificador.
- Misturar os itens batidos com a farinha de trigo e amassar até a massa não grudar nas mãos.
- Adicionar as frutas cristalizadas e as uvas-passas à massa.
- Unte uma forma e coloque a massa nela.
- Assar até a massa dobrar de volume.
Dicas do Chef
- Para um panetone mais úmido, adicione raspas de limão e laranja à massa.
- Se preferir, substitua as frutas cristalizadas por gotas de chocolate para fazer um chocotone.
- Para evitar que o panetone murche após assar, espete dois palitos na base e deixe-o pendurado de cabeça para baixo até esfriar.
História e Origem do Panetone
O panetone é um dos símbolos mais tradicionais do Natal, especialmente no Brasil, onde se tornou um item indispensável nas ceias e celebrações de fim de ano. No entanto, a história desse pão doce remonta à Itália, mais precisamente à cidade de Milão, durante a Idade Média.
A origem exata do panetone é incerta, envolta em lendas e histórias populares. Uma das mais conhecidas é a do padeiro Toni, que teria criado o pão para impressionar o pai de sua amada. Outra lenda conta que o panetone surgiu na corte do duque de Milão, Ludovico Sforza, em 1495, quando um ajudante de cozinha chamado Toni acidentalmente queimou o pão da ceia de Natal e improvisou uma nova receita com os ingredientes disponíveis.
Independentemente da sua verdadeira origem, o panetone se popularizou em Milão e, posteriormente, em toda a Itália, tornando-se um símbolo do Natal e das festas de fim de ano. A receita original do panetone era feita com fermentação natural, o que conferia à massa uma textura macia e sabor característico. Os ingredientes clássicos incluíam farinha, ovos, manteiga, açúcar, frutas cristalizadas e uvas-passas.
Curiosidades e Tradições
O nome “panetone” pode ter surgido da expressão “pani di Toni” (pão do Toni), em referência ao padeiro que teria criado a receita. Outra teoria é que o nome deriva de “panetto” (pão pequeno) + o sufixo “-one” (grande), significando “pão grande” ou “pão enriquecido”.
No Brasil, o panetone chegou com os imigrantes italianos no início do século XX e rapidamente se popularizou, ganhando espaço nas padarias e supermercados. A receita foi adaptada ao paladar local e hoje o Brasil é um dos maiores consumidores e produtores de panetone do mundo. Empresas como a Bauducco foram responsáveis por popularizar o produto em escala industrial, mantendo a essência da receita original e criando diversas variações, como o chocotone, com gotas de chocolate.
Além do panetone tradicional, existem diversas outras versões, como o panetone salgado, com recheios de queijos, carnes e legumes. O panetone também pode ser utilizado em diversas receitas, como rabanadas, tortas e pavês.
Dicas Adicionais de Expert
- Para um panetone caseiro perfeito, utilize farinha de trigo forte, com alto teor de glúten, para garantir uma boa fermentação e textura macia.
- Respeite os tempos de fermentação da massa, que podem variar de acordo com a temperatura ambiente e a umidade do ar.
- Utilize ingredientes de qualidade, como manteiga fresca, ovos caipiras e frutas cristalizadas de boa procedência, para garantir o sabor e o aroma do panetone.
- Se quiser inovar, adicione raspas de limão e laranja à massa, ou substitua as frutas cristalizadas por gotas de chocolate, nozes, castanhas ou outros ingredientes de sua preferência.
- Para evitar que o panetone murche após assar, espete dois palitos na base e deixe-o pendurado de cabeça para baixo até esfriar.
O panetone é muito mais do que um simples pão doce: é um símbolo de união, celebração e afeto, que atravessa gerações e culturas, e que continua a encantar e adoçar os nossos Natais.









